Visto a minha dificuldade de concluir os posts sobre a viagem, concluirei o blog com um relato mais sucinto sobre minhas ultimas semanas em terras européias.
No último episódio, chegava eu em Leeds para o começo das minhas provas. Entre o dia 08 e 12 de Janeiro, alternei entre descanços, despedidas e um pouco de estudos. Descanço era primordial, pois estava fatigado de viajar e já completei 29 dias bebendo todos os dias, sem exceção. Fiz a primeira prova no dia 12 e como minha segunda e ultima prova seria apenas no dia 22, no dia 13 parti sozinho para Dublin. Passei 3 dias na cidade, pior viagem que fiz nesse período todo. Além de estar sozinho e o povo do albergue não ser muito sociável, a menos de 2 americanos que me acompanharam em alguns programas, tudo era absurdamente caro. Valeu a viagem pela visita à fábrica da Guinness, talvez a cerveja mais famosa do mundo e pelo City Tour que foi bem interessante. Saindo de Dublin, ainda passei muita, mas muita raiva no aeroporto pois a gerente da empresa aérea não deixou que eu embarcasse com meu mochilão como bagagem de mão, mesmo eu mostrando pra ela que estava dentro dos limites permitidos. Tive que desembolsar 20 euros pra despachar o mochilão. Isso tudo às 4 da manhã.
A próxima parada era Edimburgo, que conseguiu mudar todo o mau humor com que cheguei na cidade. Tudo é muito legal lá. As pessoas são super agradáveis, o albergue era ótimo e o clima escocês da cidade é muito divertido. No primeiro dia lá, ainda estava sozinho, então aproveitei pra fazer o Tour andando pela cidade, que também foi muito interessante pois a guia tinha a manha de contar as várias histórias que a cidade tem. Descancei pela tarde e à noite fui em um Pub Crawl, contendo 5 pubs e finalizando em uma Boate. Valeu muito a pena. No outro dia, Mari e Rachel, minhas amigas paraibanas de Leeds chegaram em Edimburgo. Compramos um Chivas 12 anos pra aquecer e junto com outros brasileiros que estavam no Albergue, saímos a noite pra tomar uma e conversamos com vários escocêses muito gente boa durante toda a noite.
No dia seguinte, domingo, andamos mais pela cidade e a noite fomos a um pub que tava tendo música escocesa ao vivo. Pra finalizar a noite, ainda fomos em um Karaokê pra relembrar os primeiros dias em Leeds.
Segunda-feira, dia 19/01, voltei para Leeds. Nesse mesmo dia, ocorreu o show do Little Joy, banda do Rodrigo Amarante do Los Hermanos, na casa de shows Cockpit. Foi praticamente um show particular para nós, uns 15 brasileiros, e mais uns 200 ingleses que também estavam lá. Durante essa última semana, ainda consegui conhecer as brasileiras da UFMG que fariam o intercambio no semestre seguinte, a Josie e a Raíssa. Coincidentemente, ambas já fizeram francês comigo. Provas concluídas, mais e mais despedidas aconteceram. A ficha de que estava acabando não caía, e só foi cair mesmo mais ou menos um mês depois. Com muita pena de deixar a vida que criei por lá pra trás, no domingo, dia 25 de janeiro, acompanhado até a porta pelo Niccolo, Diana e Sarah, peguei um taxi para rodoviária e um ônibus para Londres.
Chegando em Londres, encontrei com o Di Stéfano, amigo meu aqui de Belo Horizonte, que estava passando uma temporada na casa da mãe dele, que mora lá. Durante dois dias demos umas voltas pela cidade, fomos nos pontos turisticos principais, inclusive Abbey Road. Foi o que chamamos de I Encontro Internacional do Boteco de Estádio.
Dia 27 de janeiro, peguei um avião para Berlim e encontrei novamente com a Pri. Nesse mesmo dia, fomos a um campo de concentração nos arredores da cidade. Não sobrou muita coisa do lugar, mas mesmo assim tem um clima muito pesado por lá. À noite, saímos a procura de um restaurante com comida típica alemã. Comemos uma deliciosa linguiça com mostarda, cebola e batatas. No outro dia, fizemos o City Tour e conhecemos os principais pontos turísticos da espetacular cidade. Cada lugar que você vai tem uma relevância impressionante. É como pegar o livro de história e sair visitando todos os lugares. Pela noite, a Pri foi embora e eu ainda tinha mais um dia de Berlim a frente. Então, no dia 29, me obriguei a sair do albergue e dar mais uma volta na cidade. Que BH é um ovo todo mundo sabe, mas eu me assustei quando, na fila para visitar o parlamento alemão, escuto alguns brasileiros conversando e, então, me deparo com Queixudo, Amim, Renata e Gabi conversando, os mesmos que eu havia passado 3 dias em Lisboa. Me juntei então a eles e passamos esse meu último dia em Berlim juntos. No fim da noite, eles foram embora para o albergue deles e eu fui ao cinema assistir Operação Valkyria, um filme sobre uma tentativa de assassinato por alemães que Hittler sofreu perto do fim da guerra. O filme ficou muito mais interessante por eu ter acabado de visitar vários dos lugares em que o filme se passa!
Viagem finalizada, no dia 30 de janeiro voltei para Londres, onde ficaria mais 3 dias sozinho no apartamento da mãe do Di Stefano. Muito tranquilamente, fiz minhas últimas compras durante esse tempo, assisti a alguns jogos de futebol em pubs, uma experiência que eu não havia tido muitas vezes em Leeds. Na noite do dia 01/02, depois de muita luta para encaixar peso e dimensão nas malas e assustado com a neve que começava a cair, fui para o aeroporto, de onde iniciaria a viagem de volta pela manhã seguinte. Tentei durmir um pouco durante a noite, e quando amanheceu começou a luta pra voltar pra casa. Todos os vôos atrasados, aeroporto fechado pela maior nevasca que caía em Londres em muito tempo. Meu avião saía de Madrid pra SP às 12:30. Quando consegui sair da Inglaterra, era tarde demais pra pegar o vôo pra SP. Tive que permanecer mais um dia na capital espanhola. Aproveitei então o hotel pago pela empresa aérea e comi deliciosas 3 refeições e dormi o resto do tempo. No dia 03/02, tudo deu certo. Peguei o avião no horário marcado, desembarquei em SP em cima da hora de pegar meu vôo pra BH, porém não fui parado pela alfandega e consegui embarcar normalmente. Por volta das 23h desembarquei em Belo Horizonte. Era o fim da jornada.
Muito obrigado a todos que acompanharam essa história e me deram apoio a continuar escrevendo. As fotos estão todas no meu Orkut.
Um abraço e até uma próxima viagem!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
domingo, 1 de março de 2009
A grande jornada pela Europa – Parte 3
A terceira parte das viagens começa no dia 26 e 27 de dezembro, quando peguei um ônibus de Paris rumo a Amsterdam. Sem ter nem dois centimetros para mover as pernas, 7 horas de viagem depois, cheguei na estação central, ainda faltando 1 hora para o metro começar a funcionar. Assim que possível, fui para a estação perto da casa de duas meninas da UFMG, Luiza e Tatiana. Lá me juntei ao Cristiano, também da UFMG, e, novamente, à Priscila da minha sala. Depois de acabar de dormir, fomos andar pela cidade. Amsterdam é uma cidade muito bonita com um clima muito divertido. Passamos pelo Bairro da Luz Vermelha, onde as prostitutas ficam se exibindo nas janelas. 80% delas eram ou muito feias ou muito velhas, e não pode tirar fotos delas. Passei na porta de alguns “cafés”, mas não cheguei a entrar em nenhum. Fomos também ao Museu do Sexo, que não tinha tanta coisa, mas é até divertido. Pra finalizar, comemos uma batata frita no saquinho com maionese, bem típica da região holandesa e belga.
Dia 28/12 pegamos um trem para uma cidadezinha na divisa da Holanda com a Alemanha para reencontrar a Aninha e o Léo. Eles estavam de carro e fomos para Bruxelas nós 5. O casal voltou no mesmo dia, e ficamos então eu, Pri e Cris por lá. Nesse dia, demos uma volta pela praça principal de Bruxelas com destaque para o Waffle com morango, chocolate, banana e creme. Simplesmente sensacional!
No dia 29/12, pegamos um trem para Waterloo, cidade onde aconteceu a famosa guerra entre França e Inglaterra, quando Napoleão saiu derrotado. O turismo na cidade é totalmente dedicado a esse fato, então fomos nas exposições contando a história da guerra e depois subimos o monte onde foi colocado o monumento comemorativo à vitória, para quem não conhece, é o leão pisando na bola, igual ao símbolo da Premier League (Primeira divisão do futebol inglês).
Ainda demos uma volta pelo vilarejo que tem um clima muito bucólico, muito aconchegante. Na volta, passamos pelo centro de Bruxelas novamente e depois fomos para o hotel.
No dia seguinte, 30/12, fizemos outra pequena viagem, dessa vez para Bruges, a melhor cidade que eu visitei nessa viagem. Bruges é uma cidade medieval que ficou abandonada um bom tempo quando o rio que ligava a cidade à costa foi assoreado. Muitos anos depois, reabriram a ligação e a cidade voltou a ser um lugar movimentado. Agora, por que foi a melhor cidade? Porque, além do clima medieval, dos lagos cheio de patos, cisneis e gansos; a cidade produz mais de 400 tipos de cerveja e o melhor chocolate do mundo! Para completar, o passeio começou numa ótima exposição de esculturas de gelo.
Em seguida, tomamos um chocolate quente para esquentar e fomos à cervejaria Halv Maan (Meia Lua). Fizemos um tour de 45 minutos, conhecendo todo o processo de fabricação e, no final, ganhamos uma cerveja, a Bruges Zot.
Depois da cerveja, tentamos pegar também o tour pela Fábrica de Chocolate, mas já estava fechada. A segunda opção foi, então, comprar chocolate em alguma loja de fabricação caseira. Foi quando eu encontrei o paraíso. Lado a lado, uma loja de chocolates e uma de cervejas. Comprei um saco de chocolates e 3 garrafinhas de cerveja para experimentar. É fácil adivinhar a minha felicidade.
Infelizmente, o dia acabou e voltamos para Bruxelas, pois o dia seguinte seria intenso. No último dia de 2008, fizemos o check-out no hotel, deixamos nossas malas na estação de trem e fomos andar pelo resto de Bruxelas. Primeiro fomos no Museu dos Instrumentos Musicais, porém só tinhamos 1 hora para visita pois o museu fecharia mais cedo. Foi uma pena, pois a quantidade de instrumentos que tinham lá era impressionante. Deram um fone de ouvido com um receptor, então em frente a cada instrumento, automaticamente começava a transmitir alguma música com ele sendo tocado.
Aproveitamos o final da tarde para conhecer mais alguns pontos turísticos de Bruxelas. Visitamos o Átomo, onde aproveitamos pra escorregar em um laguinho congelado que tinha em frente, e vimos também o Manneken Pis, um boneco minúsculo fazendo xixi, que se juntou a Monalisa no grupo de decepções da Europa.
Para o Reveillon, procuramos durante algumas horas por uma boate que uma menina de Leeds tinha me recomendado, mas não conseguimos encontrar. Até uma raposa andando na rua eu vi enquanto procurávamos. Então decidimos ir para a praça central ver os fogos. Lá foi bem divertido, muitos fogos bonitos que quase foram atrapalhados pela neblina. Ainda tomamos uma cerveja antes de nos recolher. Quando o bar fechou, voltamos para a estação de trem de madrugada e esperamos até de manhã para pegar o ônibus para o aeroporto. Foi a noite que eu passei mais frio na minha vida.
Depois de muito frio e alguma raiva no aeroporto com os seguranças encrencando com o tamanho das nossas malas, pegamos o vôo para Montpellier. Nesse dia, o que mais fizemos foi descançar. Encontramos um hotel barato pra ficar, demos uma volta de 1 hora que foi suficiente pra conhecer a cidade toda e dormimos o resto do dia.
No dia 02/01, logo bem cedo, pegamos um trem para Avignon, de onde iríamos para um castelo abandonado. Assim que chegamos na cidade, descobrimos que não existe ônibus comercial para o castelo que queríamos ir, logo mudamos os planos. Pela manhã visitamos apenas Avignon, que é uma cidade medieval envolta por muros, que já foi cede da residência Papal na Idade Média. Pela tarde fomos para a cidade de Tarascon, apenas para visitar um castelo, que por fora era muito legal, mas por dentro não tinha nada demais, nenhuma mobília nem nada. O resto do dia, sentamos nós três na praça e tomamos vinho comendo azeitona. Retornamos para Avignon, de onde a Pri seguiu de volta para paris enquanto eu e Cris pegamos um trem para Marseille pela noite. Ao desembarcar, demoramos muito para encontrar um lugar para ficar, e já era tarde da noite. Por fim achamos um hotel pulguento onde passamos a noite.
No dia 03/01, decidimos não ficar mais nem um minuto em Marseille e ir direto pra Nice, pois não tinha nada pra fazer naquela cidade. Melhor decisão que poderíamos ter feito. Pegamos um trem e chegamos a tardinha em Nice. Na viagem, encontramos com dois caras de BH que estavam morando em Londres com vários amigos em comum com a gente, o Alexandre e o Tiago. Eles não tinham lugar pra ficar ainda, então foram comigo e com o Cris para o albergue que já tinhamos reservado, o Saint Exupery, também conhecido como “O paraíso dos mochileiros”. Chegando no lugar, ficamos tão maravilhados com a perfeição do alojamento que nem saímos a noite, resolvemos passar a noite bebendo na área comum do albergue, pois a latinha de cerveja de 500ml era apenas 1 euro (normalmente seria 2 euros no mínimo). Aproveitamos também para resolver os próximos dois dias de passeio, pois o Albergue oferecia várias sugestões de passeio na região.
Dia 04/01, então, fomos nós 4 em direção ao Principado de Mônaco. No caminho, paramos no alto de uma colina em um vilarejo chamado Eze Village. De lá, descemos a colina pela trilha no meio das montanhas até chegar na praia bem lá em baixo. Foi simplesmente o lugar mais bonito que já vi na minha vida, “não há foto que descreva o que eu estou vendo” foram as palavras que eu achei pra falar com os meninos durante a descida. Pra completar, num calor de 20 graus, tomamos um rápido banho de mar, o suficiente para meus óculos de grau serem engolidos pelo Mar Mediterrâneo quando eu mergulhei. Ainda passei 20 minutos tentando achar, mas desisti. Então pegamos um ônibus e fomos para Mônaco.
No Principado, vimos a troca de guarda e fomos andar pela cidade. Paramos no porto para nos maravilharmos com os Iates, cada um maior que um outro, impressionante. Continuamos andando e vendo os carrões que passavam. Depois de muita expectativa, as Ferraris começaram a aparecer. Chegamos no túnel sob o cassino e o atravessamos. Uma Ferrari preta nos ensurdeceu passando por lá nesse momento. Alcançamos a curva em 270 graus e subimos até o Cassino. Tudo muito bonito. Como não dava pra sentar e tomar uma cerveja, pois é tudo absurdamente inflacionado, voltamos para beber uma de leve no hostel e descançar para o outro dia, que também seria incrível.
05/01 começou bem cedo. Às 7:30 estávamos tomando café para logo depois pegar um ônibus para Auron, um vilarejo nos Alpes Franceses com uma pista de Ski de nome homônimo. A viagem demorou 2 horas e meia. Chegamos, pegamos os equipamentos e por volta das 13h entramos no rink. Eu e Alexandre estávamos de Ski, enquanto Cris e Tiago foram de Snowboard. Com 1 hora, nós do ski já estávamos descendo a pista tranquilamente, enquanto os do Snow demoraram 3 horas pra conseguir fazer uma curva. Hehehe Vários tombos e muita, mas muita diversão depois, a pista fechou às 16h. A paisagem, apesar de secundária, também era fantástica. Para um fim de viagem, foi muito além das expectativas. Está no meu Top 3 de programas que fiz na Europa. Se tiverem a chance de esquiar, não a desperdissem. Mais 2 horas e meia pra voltar, muito satisfeitos com o que encontramos no sul da França.
Dia 06/01, de madrugada peguei sozinho um trem pra Marseille, onde pegaria um vôo pra Paris. Fiquei lá na casa da Pri, onde encontrei com Marconi, Provenzano e Tulio, todos da elétrica. Quase não saímos de casa, devido ao cansaço e ao frio. O máximo que fizemos em 2 dias foi assistir “Che” no cinema. Outra experiência sensacional, ver um filme em Espanhol e Inglês, com legenda em Francês. Dia 08/01 peguei vôo para Liverpool, de onde peguei mais um trem para Leeds, onde foram interrompidas as viagens durante alguns dias.
Faltam 2 posts para o fim dessa história. Um para contar o fim da estadia em Leeds, outro pra contar as viagens a Dublin, Edimburgo, Londres e Berlin. Farei isso o mais rápido possível antes que eu desanime de escrever. As fotos começarei a colocar no orkut, e não mais aqui.
Grande abraço!
Dia 28/12 pegamos um trem para uma cidadezinha na divisa da Holanda com a Alemanha para reencontrar a Aninha e o Léo. Eles estavam de carro e fomos para Bruxelas nós 5. O casal voltou no mesmo dia, e ficamos então eu, Pri e Cris por lá. Nesse dia, demos uma volta pela praça principal de Bruxelas com destaque para o Waffle com morango, chocolate, banana e creme. Simplesmente sensacional!
No dia 29/12, pegamos um trem para Waterloo, cidade onde aconteceu a famosa guerra entre França e Inglaterra, quando Napoleão saiu derrotado. O turismo na cidade é totalmente dedicado a esse fato, então fomos nas exposições contando a história da guerra e depois subimos o monte onde foi colocado o monumento comemorativo à vitória, para quem não conhece, é o leão pisando na bola, igual ao símbolo da Premier League (Primeira divisão do futebol inglês).
Ainda demos uma volta pelo vilarejo que tem um clima muito bucólico, muito aconchegante. Na volta, passamos pelo centro de Bruxelas novamente e depois fomos para o hotel.
No dia seguinte, 30/12, fizemos outra pequena viagem, dessa vez para Bruges, a melhor cidade que eu visitei nessa viagem. Bruges é uma cidade medieval que ficou abandonada um bom tempo quando o rio que ligava a cidade à costa foi assoreado. Muitos anos depois, reabriram a ligação e a cidade voltou a ser um lugar movimentado. Agora, por que foi a melhor cidade? Porque, além do clima medieval, dos lagos cheio de patos, cisneis e gansos; a cidade produz mais de 400 tipos de cerveja e o melhor chocolate do mundo! Para completar, o passeio começou numa ótima exposição de esculturas de gelo.
Em seguida, tomamos um chocolate quente para esquentar e fomos à cervejaria Halv Maan (Meia Lua). Fizemos um tour de 45 minutos, conhecendo todo o processo de fabricação e, no final, ganhamos uma cerveja, a Bruges Zot.
Depois da cerveja, tentamos pegar também o tour pela Fábrica de Chocolate, mas já estava fechada. A segunda opção foi, então, comprar chocolate em alguma loja de fabricação caseira. Foi quando eu encontrei o paraíso. Lado a lado, uma loja de chocolates e uma de cervejas. Comprei um saco de chocolates e 3 garrafinhas de cerveja para experimentar. É fácil adivinhar a minha felicidade.
Infelizmente, o dia acabou e voltamos para Bruxelas, pois o dia seguinte seria intenso. No último dia de 2008, fizemos o check-out no hotel, deixamos nossas malas na estação de trem e fomos andar pelo resto de Bruxelas. Primeiro fomos no Museu dos Instrumentos Musicais, porém só tinhamos 1 hora para visita pois o museu fecharia mais cedo. Foi uma pena, pois a quantidade de instrumentos que tinham lá era impressionante. Deram um fone de ouvido com um receptor, então em frente a cada instrumento, automaticamente começava a transmitir alguma música com ele sendo tocado.
Aproveitamos o final da tarde para conhecer mais alguns pontos turísticos de Bruxelas. Visitamos o Átomo, onde aproveitamos pra escorregar em um laguinho congelado que tinha em frente, e vimos também o Manneken Pis, um boneco minúsculo fazendo xixi, que se juntou a Monalisa no grupo de decepções da Europa.
Para o Reveillon, procuramos durante algumas horas por uma boate que uma menina de Leeds tinha me recomendado, mas não conseguimos encontrar. Até uma raposa andando na rua eu vi enquanto procurávamos. Então decidimos ir para a praça central ver os fogos. Lá foi bem divertido, muitos fogos bonitos que quase foram atrapalhados pela neblina. Ainda tomamos uma cerveja antes de nos recolher. Quando o bar fechou, voltamos para a estação de trem de madrugada e esperamos até de manhã para pegar o ônibus para o aeroporto. Foi a noite que eu passei mais frio na minha vida.
Depois de muito frio e alguma raiva no aeroporto com os seguranças encrencando com o tamanho das nossas malas, pegamos o vôo para Montpellier. Nesse dia, o que mais fizemos foi descançar. Encontramos um hotel barato pra ficar, demos uma volta de 1 hora que foi suficiente pra conhecer a cidade toda e dormimos o resto do dia.
No dia 02/01, logo bem cedo, pegamos um trem para Avignon, de onde iríamos para um castelo abandonado. Assim que chegamos na cidade, descobrimos que não existe ônibus comercial para o castelo que queríamos ir, logo mudamos os planos. Pela manhã visitamos apenas Avignon, que é uma cidade medieval envolta por muros, que já foi cede da residência Papal na Idade Média. Pela tarde fomos para a cidade de Tarascon, apenas para visitar um castelo, que por fora era muito legal, mas por dentro não tinha nada demais, nenhuma mobília nem nada. O resto do dia, sentamos nós três na praça e tomamos vinho comendo azeitona. Retornamos para Avignon, de onde a Pri seguiu de volta para paris enquanto eu e Cris pegamos um trem para Marseille pela noite. Ao desembarcar, demoramos muito para encontrar um lugar para ficar, e já era tarde da noite. Por fim achamos um hotel pulguento onde passamos a noite.
No dia 03/01, decidimos não ficar mais nem um minuto em Marseille e ir direto pra Nice, pois não tinha nada pra fazer naquela cidade. Melhor decisão que poderíamos ter feito. Pegamos um trem e chegamos a tardinha em Nice. Na viagem, encontramos com dois caras de BH que estavam morando em Londres com vários amigos em comum com a gente, o Alexandre e o Tiago. Eles não tinham lugar pra ficar ainda, então foram comigo e com o Cris para o albergue que já tinhamos reservado, o Saint Exupery, também conhecido como “O paraíso dos mochileiros”. Chegando no lugar, ficamos tão maravilhados com a perfeição do alojamento que nem saímos a noite, resolvemos passar a noite bebendo na área comum do albergue, pois a latinha de cerveja de 500ml era apenas 1 euro (normalmente seria 2 euros no mínimo). Aproveitamos também para resolver os próximos dois dias de passeio, pois o Albergue oferecia várias sugestões de passeio na região.
Dia 04/01, então, fomos nós 4 em direção ao Principado de Mônaco. No caminho, paramos no alto de uma colina em um vilarejo chamado Eze Village. De lá, descemos a colina pela trilha no meio das montanhas até chegar na praia bem lá em baixo. Foi simplesmente o lugar mais bonito que já vi na minha vida, “não há foto que descreva o que eu estou vendo” foram as palavras que eu achei pra falar com os meninos durante a descida. Pra completar, num calor de 20 graus, tomamos um rápido banho de mar, o suficiente para meus óculos de grau serem engolidos pelo Mar Mediterrâneo quando eu mergulhei. Ainda passei 20 minutos tentando achar, mas desisti. Então pegamos um ônibus e fomos para Mônaco.
No Principado, vimos a troca de guarda e fomos andar pela cidade. Paramos no porto para nos maravilharmos com os Iates, cada um maior que um outro, impressionante. Continuamos andando e vendo os carrões que passavam. Depois de muita expectativa, as Ferraris começaram a aparecer. Chegamos no túnel sob o cassino e o atravessamos. Uma Ferrari preta nos ensurdeceu passando por lá nesse momento. Alcançamos a curva em 270 graus e subimos até o Cassino. Tudo muito bonito. Como não dava pra sentar e tomar uma cerveja, pois é tudo absurdamente inflacionado, voltamos para beber uma de leve no hostel e descançar para o outro dia, que também seria incrível.
05/01 começou bem cedo. Às 7:30 estávamos tomando café para logo depois pegar um ônibus para Auron, um vilarejo nos Alpes Franceses com uma pista de Ski de nome homônimo. A viagem demorou 2 horas e meia. Chegamos, pegamos os equipamentos e por volta das 13h entramos no rink. Eu e Alexandre estávamos de Ski, enquanto Cris e Tiago foram de Snowboard. Com 1 hora, nós do ski já estávamos descendo a pista tranquilamente, enquanto os do Snow demoraram 3 horas pra conseguir fazer uma curva. Hehehe Vários tombos e muita, mas muita diversão depois, a pista fechou às 16h. A paisagem, apesar de secundária, também era fantástica. Para um fim de viagem, foi muito além das expectativas. Está no meu Top 3 de programas que fiz na Europa. Se tiverem a chance de esquiar, não a desperdissem. Mais 2 horas e meia pra voltar, muito satisfeitos com o que encontramos no sul da França.
Dia 06/01, de madrugada peguei sozinho um trem pra Marseille, onde pegaria um vôo pra Paris. Fiquei lá na casa da Pri, onde encontrei com Marconi, Provenzano e Tulio, todos da elétrica. Quase não saímos de casa, devido ao cansaço e ao frio. O máximo que fizemos em 2 dias foi assistir “Che” no cinema. Outra experiência sensacional, ver um filme em Espanhol e Inglês, com legenda em Francês. Dia 08/01 peguei vôo para Liverpool, de onde peguei mais um trem para Leeds, onde foram interrompidas as viagens durante alguns dias.
Faltam 2 posts para o fim dessa história. Um para contar o fim da estadia em Leeds, outro pra contar as viagens a Dublin, Edimburgo, Londres e Berlin. Farei isso o mais rápido possível antes que eu desanime de escrever. As fotos começarei a colocar no orkut, e não mais aqui.
Grande abraço!
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
A grande jornada pela Europa – Parte 2
Dia 20/12: Após acordar no susto e correr para o aeroporto de Lisboa, lá encontrei com minha mãe, Noara pra quem não conhece; e meu irmão, Robertinho. Os dois estavam exaustos do vôo do Brasil e eu exausto de ressaca. As 3 horas que se prosseguiram ao nosso encontro foram, então, um tempo mais para descançar pois ainda seria um longo dia. Meio dia pegamos o avião para Madri. Depois de uma longa jornada de metrô, o hotel era em frente a estação que nós descemos, felizmente. Fizemos o check-in, nos acomodamos e saímos rumo ao Estádio Santiago Bernabeu, onde iríamos ver o jogo Real Madrid x Valência. Ainda faltando 2 horas para a partida, sentamos para almoçar e tomar a primeira cerveja deles na Europa.
A hora do jogo se aproximou, então saímos do restaurante, atravessamos a rua e entramos no estádio. Ficamos nas cadeiras mais altas, mas nada que atrapalhasse a ver o jogo, pois essas cadeiras altas são equivalentes ao anel superior do Mineirão em distância. Assim como no show do Coldplay, o estádio só lotou faltando 5 minutos pro jogo. A torcida do Valência era pequena mas fazia muito mais barulho que a do Real. A torcidinha organizada do Real, que fica na parte mais baixa, atrás do gol, dá pena. Eles têm muito o que aprender com os sulamericanos em termos de como apoiar um time. Em geral, foi um jogo bom, várias chances de gol, apesar de dois times não muito técnicos. O Real só jogava em função do Robben. Era praticamente um lançamento pro Robben por minuto esperando que ele resolvesse o jogo. Por sorte do Real, no primeiro lançamento do jogo, ele entortou 3 e deixou o Higuain na cara do gol, que acertou uma trivela linda no ângulo, e foi só, 1x0 pro time de Madri. O estádio é espetacular. Muito verticalizado, muito bem cuidado e tem aquecedores gigantescos presos ao teto.
Depois do jogo, ainda tomamos mais uma cerveja e procuramos um lugar nos arredores do estádio para jantar, pois o almoço tinha acabado sendo só um tira-gosto. Não encontramos e jantamos no hotel mesmo.
Segundo dia de Madri, 21/12, acordamos, tomamos café na padaria ao lado do hotel e fomos passear pela cidade. Primeiro fomos no Palácio Real que ficava a 3 quarteirões do hotel. Em seguida, pegamos o metrô e fomos para outra região da cidade. Então, fomos no museu Reina Sofia, onde há várias obras do Miró e do Picasso. Além da pintura Guernica, que é inacredtiável, a melhor coisa do museu foi descobir que nós 3 não temos paciência pra esse tipo de programa! Então fomos objetivos e vimos só o que realmente interessava. Após o museu, paramos para comer uma bela duma Paella. O dia já valeria só pelo prato.
Muito satisfeitos com o almoço, fomos pro parque que estava em frente ao restaurante. Pelo resto da tarde, aproveitamos o dia ensolarado pra relaxar nesse lugar fantástico. Um parque que mesmo no inverno consegue se manter bonito é de se impressionar. Demos uma volta por lá e sentamos para tomar uma cerveja na parte principal do parque, onde havia um lago com pessoas andando de barco. Um espetáculo.
A noite, a véia ficou no hotel, então eu e Robertinho procuramos um lugar pra sair. Quanto mais a gente andava procurando algum lugar pra sentar, mais a gente não encontrava nada, apesar do tanto de carro que estavam estacionados nas ruas. No final, acabamos por chegar no Estádio novamente, e sentamos no bar do Real Madrid. Surpreendentemente, o lugar era até barato além de muito bem arrumado.
Voltamos cedo para o hotel pois o dia 22/12 logo começaria para nós. Ainda de madrugada fomos para o aeroporto e embarcamos para Roma. Ao chegar na cidade, a primeira impressão foi péssima, pois parecia um lugar velho (no mau sentido) e sujo. Demoramos um pouco para encontrar o hotel e, quando o fizemos, descobrimos uma escadaria de 3 andares que teríamos que subir com as malas, haja coluna! Tudo arrumado, pedimos para o pessoal da recepção recomendar um restaurante para a gente e fomos. Sem ter muita noção de como funciona os restaurantes italianos, pedimos uma salada e o primeiro prato: nhoque e risoto. Ao acabar de comer isso pedimos a conta, quando a garçonete assustadíssima perguntou se a gente não ia pedir o segundo prato hahaha Só aí fomos descobrir que todos os lugares trabalham com o sistema de entrada, primeiro e segundo prato. Mas ficou pra próxima!
Do restaurante, seguimos então para o centro da cidade. Assim que saímos da estação de metro e vimos o Coliseu toda aquela primeira impressão sobre Roma já começou a mudar completamente. Ficamos embasbacados com a construção que, mesmo caída pela metade, impressiona qualquer um.
Continuando o passeio, chegamos no lugar que está no meu Top 5 da viagem, o Complexo Vitoriano, uma contrução gigantesca e indescritivelmente exuberante. Uma escadaria enorme, com várias esculturas de grandes dimensões, todas muito bem trabalhadas aos mínimos detalhes. Vale ficar parado 5 minutos só admirando...
Ainda nesse dia passamos pelo Capitólio e pelo Pantheon, todos sensacionais. No fim da noite, uma merecida cerveja e macarrão.
Dia 23/12, fomos pela manhã ao Vaticano. Todos os adjetivos que eu acabei de usar poderiam também descrever o que vimos por lá. A basílica de São Pedro é simplesmente absurda de grande. Pra efeitos de comparação, deve ser umas 5 vezes o tamanho daquela igreja em frente o Diamond Mall em BH. E não é só o tamanho que impressiona, mas, sim, a perfeição de toda a decoração, novamente com exculturas, pinturas e tudo o mais. Em baixo da basílica, visitamos o túmulo do João Paulo II, muito bonito e, de longe, o mais visado pelos visitantes.
Pela tarde, continuamos nosso ‘maravilhamento’ no Museu do Vaticano e na Capela Sistina. Não preciso nem mencionar que os adjetivos continuam todos válidos. No Museu tem várias exposições, do Egito antigo aos tempos atuais. Vimos mumias, sarcófagos, pinturas e tapetes que não caberiam na sala da minha casa. No fim, chegamos na capela. O trabalho realizado por Michelangelo vale a fama que tem (diferentemente de algumas outras coisas que a gente vê por aqui). Fiz um vídeo dando uma visão panorâmica, mas to com preguiça de upar, depois confiram no meu pc, se tiverem a oportunidade.
Fim de Roma, rumo ao dia 24/12. No aeroporto, fomos despachar duas malas, porém as duas estavam passando 10kg do limite de peso cada. O que fizemos? Vestimos 20kg de roupa! Na correria pra ajeitar esse tanto de roupa, conhecemos uma mulher muito simpática que mora em Roma e estava indo para Paris para passar o natal com a Glória Pires, é mole? Chegamos no hotel em Paris por volta de 13h, nos acomodamos, lavei minha roupa suja acumulada e começamos o passeio pela Cidade Luz. Nesse primeiro dia, andamos muito, contornando o Rio Sena, indo até a Torre Eiffel, já a noite, e depois até o Arco do Triunfo.
Já exaustos de tanto andar, pegamos o metro e fomos encontrar com os brasileiros de Leeds para fazer a ceia de Natal. No bairro do Moulin Rouge, encontramos um restaurante e por lá jantamos. Éramos, além de nós 3, Pedro, Maria Rita (namorada do Pedro), Mariana, Rachel e Daine (que na verdade mora em Manchcester). Foi uma noite muito agradável e a comida também estava muito boa.
Dia 25/12 foi mais um de muitas andanças. Começamos novamente indo a Torre Eiffel, mas dessa vez subimos nela e tivemos a oportunidade de ver Paris toda do alto. Muito bonito.
Em seguida, fomos a Catedral do Sagrado Coração, ou Sacre Coeur. Outro lugar que dá pra se ter uma visão bacana de Paris. A igreja não achei grandes coisas, depois de ter ido a Roma, mas ainda assim tinham umas esculturas de prata muito bonitas. Passamos, então, na porta do Moulin Rouge. De lá, pegamos o metro e descemos no Jardim das Tulherias, e andamos até a entrada do Louvre. Do Louvre, fomos até a Catedral de Notre Dame. Quando chegamos lá, estava começando a missa de Natal. Impressionante o órgão introduzindo o evento.
Pra finalizar a noite, fomos até o Quartier Latin, comer um crepe e tomar uma cerveja. Entramos em um pub muito legal, com DJ tocando e uma decoração muito divertida. Essa foto abaixo é do teto do lugar.
O último dia de Paris, 26/12, começou no Louvre, mas dessa vez do lado de dentro. Passamos primeiro pela exposição da Mesopotâmia, depois Egito, Grécia e Roma, até chegarmos nas atrações principais. Venus de Milo é legalzinha, mas a Monalisa é a grande decepção da Europa. Um quadro do tamanho de um poster cercado por todos os lados numa distância de 3 metros, com mil pessoas tentando uma posição boa pra bater uma foto.
Como já citado, não temos muita paciência pra museu, então em 2 horas já saímos do Louvre. Fomos, então, dar uma volta na Champs Elysee e depois ao estádio do Paris Saint-German. De volta a região do hotel, fizemos a última janta juntos e às 21h eu fui para rodoviária para pegar um ônibus para Amsterdam enquanto os dois pegariam um vôo para Lisboa.
Aqui acaba a segunda parte da viagem, continuo no próximo post!
ps. Data de retorno marcada. Chego em Confins dia 2 de fevereiro, às 23:10!
A hora do jogo se aproximou, então saímos do restaurante, atravessamos a rua e entramos no estádio. Ficamos nas cadeiras mais altas, mas nada que atrapalhasse a ver o jogo, pois essas cadeiras altas são equivalentes ao anel superior do Mineirão em distância. Assim como no show do Coldplay, o estádio só lotou faltando 5 minutos pro jogo. A torcida do Valência era pequena mas fazia muito mais barulho que a do Real. A torcidinha organizada do Real, que fica na parte mais baixa, atrás do gol, dá pena. Eles têm muito o que aprender com os sulamericanos em termos de como apoiar um time. Em geral, foi um jogo bom, várias chances de gol, apesar de dois times não muito técnicos. O Real só jogava em função do Robben. Era praticamente um lançamento pro Robben por minuto esperando que ele resolvesse o jogo. Por sorte do Real, no primeiro lançamento do jogo, ele entortou 3 e deixou o Higuain na cara do gol, que acertou uma trivela linda no ângulo, e foi só, 1x0 pro time de Madri. O estádio é espetacular. Muito verticalizado, muito bem cuidado e tem aquecedores gigantescos presos ao teto.
Depois do jogo, ainda tomamos mais uma cerveja e procuramos um lugar nos arredores do estádio para jantar, pois o almoço tinha acabado sendo só um tira-gosto. Não encontramos e jantamos no hotel mesmo.
Segundo dia de Madri, 21/12, acordamos, tomamos café na padaria ao lado do hotel e fomos passear pela cidade. Primeiro fomos no Palácio Real que ficava a 3 quarteirões do hotel. Em seguida, pegamos o metrô e fomos para outra região da cidade. Então, fomos no museu Reina Sofia, onde há várias obras do Miró e do Picasso. Além da pintura Guernica, que é inacredtiável, a melhor coisa do museu foi descobir que nós 3 não temos paciência pra esse tipo de programa! Então fomos objetivos e vimos só o que realmente interessava. Após o museu, paramos para comer uma bela duma Paella. O dia já valeria só pelo prato.
Muito satisfeitos com o almoço, fomos pro parque que estava em frente ao restaurante. Pelo resto da tarde, aproveitamos o dia ensolarado pra relaxar nesse lugar fantástico. Um parque que mesmo no inverno consegue se manter bonito é de se impressionar. Demos uma volta por lá e sentamos para tomar uma cerveja na parte principal do parque, onde havia um lago com pessoas andando de barco. Um espetáculo.
A noite, a véia ficou no hotel, então eu e Robertinho procuramos um lugar pra sair. Quanto mais a gente andava procurando algum lugar pra sentar, mais a gente não encontrava nada, apesar do tanto de carro que estavam estacionados nas ruas. No final, acabamos por chegar no Estádio novamente, e sentamos no bar do Real Madrid. Surpreendentemente, o lugar era até barato além de muito bem arrumado.
Voltamos cedo para o hotel pois o dia 22/12 logo começaria para nós. Ainda de madrugada fomos para o aeroporto e embarcamos para Roma. Ao chegar na cidade, a primeira impressão foi péssima, pois parecia um lugar velho (no mau sentido) e sujo. Demoramos um pouco para encontrar o hotel e, quando o fizemos, descobrimos uma escadaria de 3 andares que teríamos que subir com as malas, haja coluna! Tudo arrumado, pedimos para o pessoal da recepção recomendar um restaurante para a gente e fomos. Sem ter muita noção de como funciona os restaurantes italianos, pedimos uma salada e o primeiro prato: nhoque e risoto. Ao acabar de comer isso pedimos a conta, quando a garçonete assustadíssima perguntou se a gente não ia pedir o segundo prato hahaha Só aí fomos descobrir que todos os lugares trabalham com o sistema de entrada, primeiro e segundo prato. Mas ficou pra próxima!
Do restaurante, seguimos então para o centro da cidade. Assim que saímos da estação de metro e vimos o Coliseu toda aquela primeira impressão sobre Roma já começou a mudar completamente. Ficamos embasbacados com a construção que, mesmo caída pela metade, impressiona qualquer um.
Continuando o passeio, chegamos no lugar que está no meu Top 5 da viagem, o Complexo Vitoriano, uma contrução gigantesca e indescritivelmente exuberante. Uma escadaria enorme, com várias esculturas de grandes dimensões, todas muito bem trabalhadas aos mínimos detalhes. Vale ficar parado 5 minutos só admirando...
Ainda nesse dia passamos pelo Capitólio e pelo Pantheon, todos sensacionais. No fim da noite, uma merecida cerveja e macarrão.
Dia 23/12, fomos pela manhã ao Vaticano. Todos os adjetivos que eu acabei de usar poderiam também descrever o que vimos por lá. A basílica de São Pedro é simplesmente absurda de grande. Pra efeitos de comparação, deve ser umas 5 vezes o tamanho daquela igreja em frente o Diamond Mall em BH. E não é só o tamanho que impressiona, mas, sim, a perfeição de toda a decoração, novamente com exculturas, pinturas e tudo o mais. Em baixo da basílica, visitamos o túmulo do João Paulo II, muito bonito e, de longe, o mais visado pelos visitantes.
Pela tarde, continuamos nosso ‘maravilhamento’ no Museu do Vaticano e na Capela Sistina. Não preciso nem mencionar que os adjetivos continuam todos válidos. No Museu tem várias exposições, do Egito antigo aos tempos atuais. Vimos mumias, sarcófagos, pinturas e tapetes que não caberiam na sala da minha casa. No fim, chegamos na capela. O trabalho realizado por Michelangelo vale a fama que tem (diferentemente de algumas outras coisas que a gente vê por aqui). Fiz um vídeo dando uma visão panorâmica, mas to com preguiça de upar, depois confiram no meu pc, se tiverem a oportunidade.
Fim de Roma, rumo ao dia 24/12. No aeroporto, fomos despachar duas malas, porém as duas estavam passando 10kg do limite de peso cada. O que fizemos? Vestimos 20kg de roupa! Na correria pra ajeitar esse tanto de roupa, conhecemos uma mulher muito simpática que mora em Roma e estava indo para Paris para passar o natal com a Glória Pires, é mole? Chegamos no hotel em Paris por volta de 13h, nos acomodamos, lavei minha roupa suja acumulada e começamos o passeio pela Cidade Luz. Nesse primeiro dia, andamos muito, contornando o Rio Sena, indo até a Torre Eiffel, já a noite, e depois até o Arco do Triunfo.
Já exaustos de tanto andar, pegamos o metro e fomos encontrar com os brasileiros de Leeds para fazer a ceia de Natal. No bairro do Moulin Rouge, encontramos um restaurante e por lá jantamos. Éramos, além de nós 3, Pedro, Maria Rita (namorada do Pedro), Mariana, Rachel e Daine (que na verdade mora em Manchcester). Foi uma noite muito agradável e a comida também estava muito boa.
Dia 25/12 foi mais um de muitas andanças. Começamos novamente indo a Torre Eiffel, mas dessa vez subimos nela e tivemos a oportunidade de ver Paris toda do alto. Muito bonito.
Em seguida, fomos a Catedral do Sagrado Coração, ou Sacre Coeur. Outro lugar que dá pra se ter uma visão bacana de Paris. A igreja não achei grandes coisas, depois de ter ido a Roma, mas ainda assim tinham umas esculturas de prata muito bonitas. Passamos, então, na porta do Moulin Rouge. De lá, pegamos o metro e descemos no Jardim das Tulherias, e andamos até a entrada do Louvre. Do Louvre, fomos até a Catedral de Notre Dame. Quando chegamos lá, estava começando a missa de Natal. Impressionante o órgão introduzindo o evento.
Pra finalizar a noite, fomos até o Quartier Latin, comer um crepe e tomar uma cerveja. Entramos em um pub muito legal, com DJ tocando e uma decoração muito divertida. Essa foto abaixo é do teto do lugar.
O último dia de Paris, 26/12, começou no Louvre, mas dessa vez do lado de dentro. Passamos primeiro pela exposição da Mesopotâmia, depois Egito, Grécia e Roma, até chegarmos nas atrações principais. Venus de Milo é legalzinha, mas a Monalisa é a grande decepção da Europa. Um quadro do tamanho de um poster cercado por todos os lados numa distância de 3 metros, com mil pessoas tentando uma posição boa pra bater uma foto.
Como já citado, não temos muita paciência pra museu, então em 2 horas já saímos do Louvre. Fomos, então, dar uma volta na Champs Elysee e depois ao estádio do Paris Saint-German. De volta a região do hotel, fizemos a última janta juntos e às 21h eu fui para rodoviária para pegar um ônibus para Amsterdam enquanto os dois pegariam um vôo para Lisboa.
Aqui acaba a segunda parte da viagem, continuo no próximo post!
ps. Data de retorno marcada. Chego em Confins dia 2 de fevereiro, às 23:10!
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A grande jornada pela Europa – Parte 1
No dia 13/12, às 10h da manhã, saí de Leeds com meu mochilão nas costas rumo à primeira parada: Londres. Às 14h, Aninha e Léo me esperavam na estação de ônibus. Assim que nos encontramos, paramos para comer e fomos ao Museu da Ciência. Como o museu não iria ficar muito tempo aberto, só deu tempo de eu ver bem a parte que me interessava, Telecomunicações. Essa seção estava em reforma, ainda assim foi interessante ver vários equipamentos de teleco usados nas épocas de guerra e toda a evolução durante os anos.
Museu fechado, decidimos dar uma passada na estação de trem de King’s Cross. Mais especificamente, procuramos a plataforma 9 ½, ou Platform 9 ¾ em inglês. A foto abaixo diz tudo.
Após essa visita, fomos para a casa deles, e comemos um super jantar de Natal que a família que os hospedava fez, pois eles iriam ao Brasil no dia seguinte. A curta estadia em Londres se encerrou por aí, pois no dia 14/12 eu já estava de pé às 6h da manhã para chegar ao aeroporto 10h. Eu ainda iria encontrar Aninha e Léo em outra ocasião.
A segunda parada da jornada foi no Porto. Pela tarde, desembarquei em Portugal e peguei o metrô para encontrar com o Ismael, da UFMG, que iria me hospedar. Chegamos na casa dele, deixei minhas coisas e saímos para almoçar. No almoço encontramos também com a Marcinha, da UFMG, e a Débora, uma carioca que mora por lá. Após uma bela picanha com farofa (que saudade!), Ismael nos deixou para fazer um trabalho da faculdade e nós três fomos fazer um tour pela cidade.
Das 17h até meia-noite, andamos Porto de cabo a rabo, parando para tomar uma cerveja e comer um Kebab (delicioso sanduíche turco/grego). Abaixo algumas fotos tiradas em Porto nesse dia.
No dia seguinte, 15/12, como todos os brasileiros do Porto estavam ocupadíssimos com atividades escolares, conheci o resto da cidade e voltei nos melhores lugares que tinha ido no dia anterior para aproveitar a luz do dia. Primeiro fui ao Estádio do Dragão, cede dos jogos do Porto. Depois do estádio, voltei para a região da Ribeira. Aproveitando um dos lugares mais bonitos que eu passei nessa viagem, me maravilhei com a vista, tirei várias fotos. Como não poderia deixar de ser, também passei por várias Caves, as lojas que produzem o famoso vinho do Porto. Todas que tinham placa ‘Degustação gratuita’ eu entrei! Mais fotos abaixo.
Mais tarde, reencontrei com o Ismael e fomos buscar a Tetê, que havia acabado de chegar na cidade. Nessa noite, nós três, mais o Tiago, paulista que mora com Ismael; e o Bruno Randazzo, da Eng. Elétrica da UFMG, encontramos um rink de patinação! Não podia tirar fotos, apenas filmar, então depois eu upo meu vídeo patinando.
No dia 16/12, passei o dia todo na faculdade com o Ismael. A noite, eu, Tetê e Alberto, mais um da UFMG, fomos num rodízio de pizzas e massas. E quando eu digo pizzas e massas, é realmente isso! Sigam comigo a lógica do lugar: Rodízio de pizzas: 14 euros. Rodizio de Massas: 13 euros. Rodizio de pizzas e massas: 11 euros. O dono tentou nos explicar a lógica dos preços, mas foi muito além da minha capacidade de discernimento. Muita comida depois, rumamos ao ‘Piolho’, bar tradicional dos estudantes no Porto. Tomamos alguns chopps de leve para encerrar a noite (na verdade tentamos ir para uma boate depois, mas estava fechada). No bar, ainda nos encontraram o Bruno e o Felipe, mais um da UFMG.
Próximo dia, 17/12, almocei e fui para uma cidade a 1 hora do Porto: Braga. Mateus, estudante de história da UFMG, fez as honras da casa. Durante toda a tarde andamos por Braga. Fomos a uma igreja no centro da cidade, depois a uma igreja mais afastada da cidade chamada Igreja do Bom Jesus. A vista desse lugar é uma coisa de outro mundo. E ter a compania de um historiador fez das visitas às igrejas muito mais interessantes. Mateus sempre caprichava nas explicações da história e como ela era refletida na arquitetura dos lugares. Sensacional.
Voltei para Porto a noite e no outro dia, 18/12, tomei meu rumo a Lisboa, de ônibus. Depois de 3 horas e meia de viagem e mais algum tempo no metrô, encontrei com o Diego, vulgo Queixudo, e o Amim, que iriam me hospedar. Nesse dia, almoçamos no bandejão da faculdade e demos uma volta pela cidade. Enquanto Porto, apesar do porto, me lembrou muito Ouro Preto pelo estilo das ruas e o modo de vida das pessoas, Lisboa era o Rio de Janeiro. Passamos pelo estádio do Sporting e fomos à Praça do Comércio, o suficiente para entrar no clima da cidade. Pelo fim da tarde, fomos para a casa do Cadu, outro intercambista, onde haveria o jantar de Natal de uma turma de brasileiros. Além dos já citados e mais alguns brasileiros desconhecidos, da UFMG estavam lá a Renata e a Gabriela, ambas da Economia.
Dia seguinte, 19/12, almoçamos em casa e fomos para região de Belém. Lá, passamos por muitos lugares legais, por exemplo um monastério antigasso, o monumento do descobrimento, o forte de Belém e o famoso pastel de Belém, que é tipo um folheado com mingau dentro, coberto de canela. Uma delícia. Essa tarde rendeu várias fotos boas.
Para finalizar a passagem por Lisboa, fomos para a casa da Renata e da Gabriela a noite e o Queixudo assou uma costela pra gente. Claro, regada a muita cerveja. Foi o primeiro dia que bebi caprichosamente até o momento. No dia 20/12, minha mãe e meu irmão chegariam no aeroporto de Lisboa às 07:30, para depois pegarmos um avião ao meio-dia. Eu havia prometido estar os esperando no desembarque. Não foi bem o que aconteceu. Às 07:45 meu celular me acorda com Robertinho me ligando e perguntando onde eu estava. Num pulo, arrumei minhas coisas, mochilão nas costas e corri pro aeroporto. Daí pra frente, são cenas do próximo capítulo.
Museu fechado, decidimos dar uma passada na estação de trem de King’s Cross. Mais especificamente, procuramos a plataforma 9 ½, ou Platform 9 ¾ em inglês. A foto abaixo diz tudo.
Após essa visita, fomos para a casa deles, e comemos um super jantar de Natal que a família que os hospedava fez, pois eles iriam ao Brasil no dia seguinte. A curta estadia em Londres se encerrou por aí, pois no dia 14/12 eu já estava de pé às 6h da manhã para chegar ao aeroporto 10h. Eu ainda iria encontrar Aninha e Léo em outra ocasião.
A segunda parada da jornada foi no Porto. Pela tarde, desembarquei em Portugal e peguei o metrô para encontrar com o Ismael, da UFMG, que iria me hospedar. Chegamos na casa dele, deixei minhas coisas e saímos para almoçar. No almoço encontramos também com a Marcinha, da UFMG, e a Débora, uma carioca que mora por lá. Após uma bela picanha com farofa (que saudade!), Ismael nos deixou para fazer um trabalho da faculdade e nós três fomos fazer um tour pela cidade.
Das 17h até meia-noite, andamos Porto de cabo a rabo, parando para tomar uma cerveja e comer um Kebab (delicioso sanduíche turco/grego). Abaixo algumas fotos tiradas em Porto nesse dia.
No dia seguinte, 15/12, como todos os brasileiros do Porto estavam ocupadíssimos com atividades escolares, conheci o resto da cidade e voltei nos melhores lugares que tinha ido no dia anterior para aproveitar a luz do dia. Primeiro fui ao Estádio do Dragão, cede dos jogos do Porto. Depois do estádio, voltei para a região da Ribeira. Aproveitando um dos lugares mais bonitos que eu passei nessa viagem, me maravilhei com a vista, tirei várias fotos. Como não poderia deixar de ser, também passei por várias Caves, as lojas que produzem o famoso vinho do Porto. Todas que tinham placa ‘Degustação gratuita’ eu entrei! Mais fotos abaixo.
Mais tarde, reencontrei com o Ismael e fomos buscar a Tetê, que havia acabado de chegar na cidade. Nessa noite, nós três, mais o Tiago, paulista que mora com Ismael; e o Bruno Randazzo, da Eng. Elétrica da UFMG, encontramos um rink de patinação! Não podia tirar fotos, apenas filmar, então depois eu upo meu vídeo patinando.
No dia 16/12, passei o dia todo na faculdade com o Ismael. A noite, eu, Tetê e Alberto, mais um da UFMG, fomos num rodízio de pizzas e massas. E quando eu digo pizzas e massas, é realmente isso! Sigam comigo a lógica do lugar: Rodízio de pizzas: 14 euros. Rodizio de Massas: 13 euros. Rodizio de pizzas e massas: 11 euros. O dono tentou nos explicar a lógica dos preços, mas foi muito além da minha capacidade de discernimento. Muita comida depois, rumamos ao ‘Piolho’, bar tradicional dos estudantes no Porto. Tomamos alguns chopps de leve para encerrar a noite (na verdade tentamos ir para uma boate depois, mas estava fechada). No bar, ainda nos encontraram o Bruno e o Felipe, mais um da UFMG.
Próximo dia, 17/12, almocei e fui para uma cidade a 1 hora do Porto: Braga. Mateus, estudante de história da UFMG, fez as honras da casa. Durante toda a tarde andamos por Braga. Fomos a uma igreja no centro da cidade, depois a uma igreja mais afastada da cidade chamada Igreja do Bom Jesus. A vista desse lugar é uma coisa de outro mundo. E ter a compania de um historiador fez das visitas às igrejas muito mais interessantes. Mateus sempre caprichava nas explicações da história e como ela era refletida na arquitetura dos lugares. Sensacional.
Voltei para Porto a noite e no outro dia, 18/12, tomei meu rumo a Lisboa, de ônibus. Depois de 3 horas e meia de viagem e mais algum tempo no metrô, encontrei com o Diego, vulgo Queixudo, e o Amim, que iriam me hospedar. Nesse dia, almoçamos no bandejão da faculdade e demos uma volta pela cidade. Enquanto Porto, apesar do porto, me lembrou muito Ouro Preto pelo estilo das ruas e o modo de vida das pessoas, Lisboa era o Rio de Janeiro. Passamos pelo estádio do Sporting e fomos à Praça do Comércio, o suficiente para entrar no clima da cidade. Pelo fim da tarde, fomos para a casa do Cadu, outro intercambista, onde haveria o jantar de Natal de uma turma de brasileiros. Além dos já citados e mais alguns brasileiros desconhecidos, da UFMG estavam lá a Renata e a Gabriela, ambas da Economia.
Dia seguinte, 19/12, almoçamos em casa e fomos para região de Belém. Lá, passamos por muitos lugares legais, por exemplo um monastério antigasso, o monumento do descobrimento, o forte de Belém e o famoso pastel de Belém, que é tipo um folheado com mingau dentro, coberto de canela. Uma delícia. Essa tarde rendeu várias fotos boas.
Para finalizar a passagem por Lisboa, fomos para a casa da Renata e da Gabriela a noite e o Queixudo assou uma costela pra gente. Claro, regada a muita cerveja. Foi o primeiro dia que bebi caprichosamente até o momento. No dia 20/12, minha mãe e meu irmão chegariam no aeroporto de Lisboa às 07:30, para depois pegarmos um avião ao meio-dia. Eu havia prometido estar os esperando no desembarque. Não foi bem o que aconteceu. Às 07:45 meu celular me acorda com Robertinho me ligando e perguntando onde eu estava. Num pulo, arrumei minhas coisas, mochilão nas costas e corri pro aeroporto. Daí pra frente, são cenas do próximo capítulo.
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