quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A grande jornada pela Europa – Parte 1

No dia 13/12, às 10h da manhã, saí de Leeds com meu mochilão nas costas rumo à primeira parada: Londres. Às 14h, Aninha e Léo me esperavam na estação de ônibus. Assim que nos encontramos, paramos para comer e fomos ao Museu da Ciência. Como o museu não iria ficar muito tempo aberto, só deu tempo de eu ver bem a parte que me interessava, Telecomunicações. Essa seção estava em reforma, ainda assim foi interessante ver vários equipamentos de teleco usados nas épocas de guerra e toda a evolução durante os anos.
Museu fechado, decidimos dar uma passada na estação de trem de King’s Cross. Mais especificamente, procuramos a plataforma 9 ½, ou Platform 9 ¾ em inglês. A foto abaixo diz tudo.





Após essa visita, fomos para a casa deles, e comemos um super jantar de Natal que a família que os hospedava fez, pois eles iriam ao Brasil no dia seguinte. A curta estadia em Londres se encerrou por aí, pois no dia 14/12 eu já estava de pé às 6h da manhã para chegar ao aeroporto 10h. Eu ainda iria encontrar Aninha e Léo em outra ocasião.

A segunda parada da jornada foi no Porto. Pela tarde, desembarquei em Portugal e peguei o metrô para encontrar com o Ismael, da UFMG, que iria me hospedar. Chegamos na casa dele, deixei minhas coisas e saímos para almoçar. No almoço encontramos também com a Marcinha, da UFMG, e a Débora, uma carioca que mora por lá. Após uma bela picanha com farofa (que saudade!), Ismael nos deixou para fazer um trabalho da faculdade e nós três fomos fazer um tour pela cidade.
Das 17h até meia-noite, andamos Porto de cabo a rabo, parando para tomar uma cerveja e comer um Kebab (delicioso sanduíche turco/grego). Abaixo algumas fotos tiradas em Porto nesse dia.






No dia seguinte, 15/12, como todos os brasileiros do Porto estavam ocupadíssimos com atividades escolares, conheci o resto da cidade e voltei nos melhores lugares que tinha ido no dia anterior para aproveitar a luz do dia. Primeiro fui ao Estádio do Dragão, cede dos jogos do Porto. Depois do estádio, voltei para a região da Ribeira. Aproveitando um dos lugares mais bonitos que eu passei nessa viagem, me maravilhei com a vista, tirei várias fotos. Como não poderia deixar de ser, também passei por várias Caves, as lojas que produzem o famoso vinho do Porto. Todas que tinham placa ‘Degustação gratuita’ eu entrei! Mais fotos abaixo.






Mais tarde, reencontrei com o Ismael e fomos buscar a Tetê, que havia acabado de chegar na cidade. Nessa noite, nós três, mais o Tiago, paulista que mora com Ismael; e o Bruno Randazzo, da Eng. Elétrica da UFMG, encontramos um rink de patinação! Não podia tirar fotos, apenas filmar, então depois eu upo meu vídeo patinando.

No dia 16/12, passei o dia todo na faculdade com o Ismael. A noite, eu, Tetê e Alberto, mais um da UFMG, fomos num rodízio de pizzas e massas. E quando eu digo pizzas e massas, é realmente isso! Sigam comigo a lógica do lugar: Rodízio de pizzas: 14 euros. Rodizio de Massas: 13 euros. Rodizio de pizzas e massas: 11 euros. O dono tentou nos explicar a lógica dos preços, mas foi muito além da minha capacidade de discernimento. Muita comida depois, rumamos ao ‘Piolho’, bar tradicional dos estudantes no Porto. Tomamos alguns chopps de leve para encerrar a noite (na verdade tentamos ir para uma boate depois, mas estava fechada). No bar, ainda nos encontraram o Bruno e o Felipe, mais um da UFMG.




Próximo dia, 17/12, almocei e fui para uma cidade a 1 hora do Porto: Braga. Mateus, estudante de história da UFMG, fez as honras da casa. Durante toda a tarde andamos por Braga. Fomos a uma igreja no centro da cidade, depois a uma igreja mais afastada da cidade chamada Igreja do Bom Jesus. A vista desse lugar é uma coisa de outro mundo. E ter a compania de um historiador fez das visitas às igrejas muito mais interessantes. Mateus sempre caprichava nas explicações da história e como ela era refletida na arquitetura dos lugares. Sensacional.






Voltei para Porto a noite e no outro dia, 18/12, tomei meu rumo a Lisboa, de ônibus. Depois de 3 horas e meia de viagem e mais algum tempo no metrô, encontrei com o Diego, vulgo Queixudo, e o Amim, que iriam me hospedar. Nesse dia, almoçamos no bandejão da faculdade e demos uma volta pela cidade. Enquanto Porto, apesar do porto, me lembrou muito Ouro Preto pelo estilo das ruas e o modo de vida das pessoas, Lisboa era o Rio de Janeiro. Passamos pelo estádio do Sporting e fomos à Praça do Comércio, o suficiente para entrar no clima da cidade. Pelo fim da tarde, fomos para a casa do Cadu, outro intercambista, onde haveria o jantar de Natal de uma turma de brasileiros. Além dos já citados e mais alguns brasileiros desconhecidos, da UFMG estavam lá a Renata e a Gabriela, ambas da Economia.






Dia seguinte, 19/12, almoçamos em casa e fomos para região de Belém. Lá, passamos por muitos lugares legais, por exemplo um monastério antigasso, o monumento do descobrimento, o forte de Belém e o famoso pastel de Belém, que é tipo um folheado com mingau dentro, coberto de canela. Uma delícia. Essa tarde rendeu várias fotos boas.







Para finalizar a passagem por Lisboa, fomos para a casa da Renata e da Gabriela a noite e o Queixudo assou uma costela pra gente. Claro, regada a muita cerveja. Foi o primeiro dia que bebi caprichosamente até o momento. No dia 20/12, minha mãe e meu irmão chegariam no aeroporto de Lisboa às 07:30, para depois pegarmos um avião ao meio-dia. Eu havia prometido estar os esperando no desembarque. Não foi bem o que aconteceu. Às 07:45 meu celular me acorda com Robertinho me ligando e perguntando onde eu estava. Num pulo, arrumei minhas coisas, mochilão nas costas e corri pro aeroporto. Daí pra frente, são cenas do próximo capítulo.

3 comentários:

Bvaladares disse...

que otimas as historias!
as meninas de economia sao super legais, ne. a gabi eh a mais lama do planeta hehehe

Anônimo disse...

ehauheauheau descaso com a família absurdo heim hehehe
imagino o pouco que o robertim te xingou..

bruno disse...

rapaz, tu devia ter visitado o estádio de braga. é absolutamente maravilhoso, ele é construído entre duas paredes rochosas de uma pedreira. valeria muito a visita...

esperando o resto das historias, hehehehe! abraço, rod!