Dia 20/12: Após acordar no susto e correr para o aeroporto de Lisboa, lá encontrei com minha mãe, Noara pra quem não conhece; e meu irmão, Robertinho. Os dois estavam exaustos do vôo do Brasil e eu exausto de ressaca. As 3 horas que se prosseguiram ao nosso encontro foram, então, um tempo mais para descançar pois ainda seria um longo dia. Meio dia pegamos o avião para Madri. Depois de uma longa jornada de metrô, o hotel era em frente a estação que nós descemos, felizmente. Fizemos o check-in, nos acomodamos e saímos rumo ao Estádio Santiago Bernabeu, onde iríamos ver o jogo Real Madrid x Valência. Ainda faltando 2 horas para a partida, sentamos para almoçar e tomar a primeira cerveja deles na Europa.
A hora do jogo se aproximou, então saímos do restaurante, atravessamos a rua e entramos no estádio. Ficamos nas cadeiras mais altas, mas nada que atrapalhasse a ver o jogo, pois essas cadeiras altas são equivalentes ao anel superior do Mineirão em distância. Assim como no show do Coldplay, o estádio só lotou faltando 5 minutos pro jogo. A torcida do Valência era pequena mas fazia muito mais barulho que a do Real. A torcidinha organizada do Real, que fica na parte mais baixa, atrás do gol, dá pena. Eles têm muito o que aprender com os sulamericanos em termos de como apoiar um time. Em geral, foi um jogo bom, várias chances de gol, apesar de dois times não muito técnicos. O Real só jogava em função do Robben. Era praticamente um lançamento pro Robben por minuto esperando que ele resolvesse o jogo. Por sorte do Real, no primeiro lançamento do jogo, ele entortou 3 e deixou o Higuain na cara do gol, que acertou uma trivela linda no ângulo, e foi só, 1x0 pro time de Madri. O estádio é espetacular. Muito verticalizado, muito bem cuidado e tem aquecedores gigantescos presos ao teto.
Depois do jogo, ainda tomamos mais uma cerveja e procuramos um lugar nos arredores do estádio para jantar, pois o almoço tinha acabado sendo só um tira-gosto. Não encontramos e jantamos no hotel mesmo.
Segundo dia de Madri, 21/12, acordamos, tomamos café na padaria ao lado do hotel e fomos passear pela cidade. Primeiro fomos no Palácio Real que ficava a 3 quarteirões do hotel. Em seguida, pegamos o metrô e fomos para outra região da cidade. Então, fomos no museu Reina Sofia, onde há várias obras do Miró e do Picasso. Além da pintura Guernica, que é inacredtiável, a melhor coisa do museu foi descobir que nós 3 não temos paciência pra esse tipo de programa! Então fomos objetivos e vimos só o que realmente interessava. Após o museu, paramos para comer uma bela duma Paella. O dia já valeria só pelo prato.
Muito satisfeitos com o almoço, fomos pro parque que estava em frente ao restaurante. Pelo resto da tarde, aproveitamos o dia ensolarado pra relaxar nesse lugar fantástico. Um parque que mesmo no inverno consegue se manter bonito é de se impressionar. Demos uma volta por lá e sentamos para tomar uma cerveja na parte principal do parque, onde havia um lago com pessoas andando de barco. Um espetáculo.
A noite, a véia ficou no hotel, então eu e Robertinho procuramos um lugar pra sair. Quanto mais a gente andava procurando algum lugar pra sentar, mais a gente não encontrava nada, apesar do tanto de carro que estavam estacionados nas ruas. No final, acabamos por chegar no Estádio novamente, e sentamos no bar do Real Madrid. Surpreendentemente, o lugar era até barato além de muito bem arrumado.
Voltamos cedo para o hotel pois o dia 22/12 logo começaria para nós. Ainda de madrugada fomos para o aeroporto e embarcamos para Roma. Ao chegar na cidade, a primeira impressão foi péssima, pois parecia um lugar velho (no mau sentido) e sujo. Demoramos um pouco para encontrar o hotel e, quando o fizemos, descobrimos uma escadaria de 3 andares que teríamos que subir com as malas, haja coluna! Tudo arrumado, pedimos para o pessoal da recepção recomendar um restaurante para a gente e fomos. Sem ter muita noção de como funciona os restaurantes italianos, pedimos uma salada e o primeiro prato: nhoque e risoto. Ao acabar de comer isso pedimos a conta, quando a garçonete assustadíssima perguntou se a gente não ia pedir o segundo prato hahaha Só aí fomos descobrir que todos os lugares trabalham com o sistema de entrada, primeiro e segundo prato. Mas ficou pra próxima!
Do restaurante, seguimos então para o centro da cidade. Assim que saímos da estação de metro e vimos o Coliseu toda aquela primeira impressão sobre Roma já começou a mudar completamente. Ficamos embasbacados com a construção que, mesmo caída pela metade, impressiona qualquer um.
Continuando o passeio, chegamos no lugar que está no meu Top 5 da viagem, o Complexo Vitoriano, uma contrução gigantesca e indescritivelmente exuberante. Uma escadaria enorme, com várias esculturas de grandes dimensões, todas muito bem trabalhadas aos mínimos detalhes. Vale ficar parado 5 minutos só admirando...
Ainda nesse dia passamos pelo Capitólio e pelo Pantheon, todos sensacionais. No fim da noite, uma merecida cerveja e macarrão.
Dia 23/12, fomos pela manhã ao Vaticano. Todos os adjetivos que eu acabei de usar poderiam também descrever o que vimos por lá. A basílica de São Pedro é simplesmente absurda de grande. Pra efeitos de comparação, deve ser umas 5 vezes o tamanho daquela igreja em frente o Diamond Mall em BH. E não é só o tamanho que impressiona, mas, sim, a perfeição de toda a decoração, novamente com exculturas, pinturas e tudo o mais. Em baixo da basílica, visitamos o túmulo do João Paulo II, muito bonito e, de longe, o mais visado pelos visitantes.
Pela tarde, continuamos nosso ‘maravilhamento’ no Museu do Vaticano e na Capela Sistina. Não preciso nem mencionar que os adjetivos continuam todos válidos. No Museu tem várias exposições, do Egito antigo aos tempos atuais. Vimos mumias, sarcófagos, pinturas e tapetes que não caberiam na sala da minha casa. No fim, chegamos na capela. O trabalho realizado por Michelangelo vale a fama que tem (diferentemente de algumas outras coisas que a gente vê por aqui). Fiz um vídeo dando uma visão panorâmica, mas to com preguiça de upar, depois confiram no meu pc, se tiverem a oportunidade.
Fim de Roma, rumo ao dia 24/12. No aeroporto, fomos despachar duas malas, porém as duas estavam passando 10kg do limite de peso cada. O que fizemos? Vestimos 20kg de roupa! Na correria pra ajeitar esse tanto de roupa, conhecemos uma mulher muito simpática que mora em Roma e estava indo para Paris para passar o natal com a Glória Pires, é mole? Chegamos no hotel em Paris por volta de 13h, nos acomodamos, lavei minha roupa suja acumulada e começamos o passeio pela Cidade Luz. Nesse primeiro dia, andamos muito, contornando o Rio Sena, indo até a Torre Eiffel, já a noite, e depois até o Arco do Triunfo.
Já exaustos de tanto andar, pegamos o metro e fomos encontrar com os brasileiros de Leeds para fazer a ceia de Natal. No bairro do Moulin Rouge, encontramos um restaurante e por lá jantamos. Éramos, além de nós 3, Pedro, Maria Rita (namorada do Pedro), Mariana, Rachel e Daine (que na verdade mora em Manchcester). Foi uma noite muito agradável e a comida também estava muito boa.
Dia 25/12 foi mais um de muitas andanças. Começamos novamente indo a Torre Eiffel, mas dessa vez subimos nela e tivemos a oportunidade de ver Paris toda do alto. Muito bonito.
Em seguida, fomos a Catedral do Sagrado Coração, ou Sacre Coeur. Outro lugar que dá pra se ter uma visão bacana de Paris. A igreja não achei grandes coisas, depois de ter ido a Roma, mas ainda assim tinham umas esculturas de prata muito bonitas. Passamos, então, na porta do Moulin Rouge. De lá, pegamos o metro e descemos no Jardim das Tulherias, e andamos até a entrada do Louvre. Do Louvre, fomos até a Catedral de Notre Dame. Quando chegamos lá, estava começando a missa de Natal. Impressionante o órgão introduzindo o evento.
Pra finalizar a noite, fomos até o Quartier Latin, comer um crepe e tomar uma cerveja. Entramos em um pub muito legal, com DJ tocando e uma decoração muito divertida. Essa foto abaixo é do teto do lugar.
O último dia de Paris, 26/12, começou no Louvre, mas dessa vez do lado de dentro. Passamos primeiro pela exposição da Mesopotâmia, depois Egito, Grécia e Roma, até chegarmos nas atrações principais. Venus de Milo é legalzinha, mas a Monalisa é a grande decepção da Europa. Um quadro do tamanho de um poster cercado por todos os lados numa distância de 3 metros, com mil pessoas tentando uma posição boa pra bater uma foto.
Como já citado, não temos muita paciência pra museu, então em 2 horas já saímos do Louvre. Fomos, então, dar uma volta na Champs Elysee e depois ao estádio do Paris Saint-German. De volta a região do hotel, fizemos a última janta juntos e às 21h eu fui para rodoviária para pegar um ônibus para Amsterdam enquanto os dois pegariam um vôo para Lisboa.
Aqui acaba a segunda parte da viagem, continuo no próximo post!
ps. Data de retorno marcada. Chego em Confins dia 2 de fevereiro, às 23:10!
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A grande jornada pela Europa – Parte 1
No dia 13/12, às 10h da manhã, saí de Leeds com meu mochilão nas costas rumo à primeira parada: Londres. Às 14h, Aninha e Léo me esperavam na estação de ônibus. Assim que nos encontramos, paramos para comer e fomos ao Museu da Ciência. Como o museu não iria ficar muito tempo aberto, só deu tempo de eu ver bem a parte que me interessava, Telecomunicações. Essa seção estava em reforma, ainda assim foi interessante ver vários equipamentos de teleco usados nas épocas de guerra e toda a evolução durante os anos.
Museu fechado, decidimos dar uma passada na estação de trem de King’s Cross. Mais especificamente, procuramos a plataforma 9 ½, ou Platform 9 ¾ em inglês. A foto abaixo diz tudo.
Após essa visita, fomos para a casa deles, e comemos um super jantar de Natal que a família que os hospedava fez, pois eles iriam ao Brasil no dia seguinte. A curta estadia em Londres se encerrou por aí, pois no dia 14/12 eu já estava de pé às 6h da manhã para chegar ao aeroporto 10h. Eu ainda iria encontrar Aninha e Léo em outra ocasião.
A segunda parada da jornada foi no Porto. Pela tarde, desembarquei em Portugal e peguei o metrô para encontrar com o Ismael, da UFMG, que iria me hospedar. Chegamos na casa dele, deixei minhas coisas e saímos para almoçar. No almoço encontramos também com a Marcinha, da UFMG, e a Débora, uma carioca que mora por lá. Após uma bela picanha com farofa (que saudade!), Ismael nos deixou para fazer um trabalho da faculdade e nós três fomos fazer um tour pela cidade.
Das 17h até meia-noite, andamos Porto de cabo a rabo, parando para tomar uma cerveja e comer um Kebab (delicioso sanduíche turco/grego). Abaixo algumas fotos tiradas em Porto nesse dia.
No dia seguinte, 15/12, como todos os brasileiros do Porto estavam ocupadíssimos com atividades escolares, conheci o resto da cidade e voltei nos melhores lugares que tinha ido no dia anterior para aproveitar a luz do dia. Primeiro fui ao Estádio do Dragão, cede dos jogos do Porto. Depois do estádio, voltei para a região da Ribeira. Aproveitando um dos lugares mais bonitos que eu passei nessa viagem, me maravilhei com a vista, tirei várias fotos. Como não poderia deixar de ser, também passei por várias Caves, as lojas que produzem o famoso vinho do Porto. Todas que tinham placa ‘Degustação gratuita’ eu entrei! Mais fotos abaixo.
Mais tarde, reencontrei com o Ismael e fomos buscar a Tetê, que havia acabado de chegar na cidade. Nessa noite, nós três, mais o Tiago, paulista que mora com Ismael; e o Bruno Randazzo, da Eng. Elétrica da UFMG, encontramos um rink de patinação! Não podia tirar fotos, apenas filmar, então depois eu upo meu vídeo patinando.
No dia 16/12, passei o dia todo na faculdade com o Ismael. A noite, eu, Tetê e Alberto, mais um da UFMG, fomos num rodízio de pizzas e massas. E quando eu digo pizzas e massas, é realmente isso! Sigam comigo a lógica do lugar: Rodízio de pizzas: 14 euros. Rodizio de Massas: 13 euros. Rodizio de pizzas e massas: 11 euros. O dono tentou nos explicar a lógica dos preços, mas foi muito além da minha capacidade de discernimento. Muita comida depois, rumamos ao ‘Piolho’, bar tradicional dos estudantes no Porto. Tomamos alguns chopps de leve para encerrar a noite (na verdade tentamos ir para uma boate depois, mas estava fechada). No bar, ainda nos encontraram o Bruno e o Felipe, mais um da UFMG.
Próximo dia, 17/12, almocei e fui para uma cidade a 1 hora do Porto: Braga. Mateus, estudante de história da UFMG, fez as honras da casa. Durante toda a tarde andamos por Braga. Fomos a uma igreja no centro da cidade, depois a uma igreja mais afastada da cidade chamada Igreja do Bom Jesus. A vista desse lugar é uma coisa de outro mundo. E ter a compania de um historiador fez das visitas às igrejas muito mais interessantes. Mateus sempre caprichava nas explicações da história e como ela era refletida na arquitetura dos lugares. Sensacional.
Voltei para Porto a noite e no outro dia, 18/12, tomei meu rumo a Lisboa, de ônibus. Depois de 3 horas e meia de viagem e mais algum tempo no metrô, encontrei com o Diego, vulgo Queixudo, e o Amim, que iriam me hospedar. Nesse dia, almoçamos no bandejão da faculdade e demos uma volta pela cidade. Enquanto Porto, apesar do porto, me lembrou muito Ouro Preto pelo estilo das ruas e o modo de vida das pessoas, Lisboa era o Rio de Janeiro. Passamos pelo estádio do Sporting e fomos à Praça do Comércio, o suficiente para entrar no clima da cidade. Pelo fim da tarde, fomos para a casa do Cadu, outro intercambista, onde haveria o jantar de Natal de uma turma de brasileiros. Além dos já citados e mais alguns brasileiros desconhecidos, da UFMG estavam lá a Renata e a Gabriela, ambas da Economia.
Dia seguinte, 19/12, almoçamos em casa e fomos para região de Belém. Lá, passamos por muitos lugares legais, por exemplo um monastério antigasso, o monumento do descobrimento, o forte de Belém e o famoso pastel de Belém, que é tipo um folheado com mingau dentro, coberto de canela. Uma delícia. Essa tarde rendeu várias fotos boas.
Para finalizar a passagem por Lisboa, fomos para a casa da Renata e da Gabriela a noite e o Queixudo assou uma costela pra gente. Claro, regada a muita cerveja. Foi o primeiro dia que bebi caprichosamente até o momento. No dia 20/12, minha mãe e meu irmão chegariam no aeroporto de Lisboa às 07:30, para depois pegarmos um avião ao meio-dia. Eu havia prometido estar os esperando no desembarque. Não foi bem o que aconteceu. Às 07:45 meu celular me acorda com Robertinho me ligando e perguntando onde eu estava. Num pulo, arrumei minhas coisas, mochilão nas costas e corri pro aeroporto. Daí pra frente, são cenas do próximo capítulo.
Museu fechado, decidimos dar uma passada na estação de trem de King’s Cross. Mais especificamente, procuramos a plataforma 9 ½, ou Platform 9 ¾ em inglês. A foto abaixo diz tudo.
Após essa visita, fomos para a casa deles, e comemos um super jantar de Natal que a família que os hospedava fez, pois eles iriam ao Brasil no dia seguinte. A curta estadia em Londres se encerrou por aí, pois no dia 14/12 eu já estava de pé às 6h da manhã para chegar ao aeroporto 10h. Eu ainda iria encontrar Aninha e Léo em outra ocasião.
A segunda parada da jornada foi no Porto. Pela tarde, desembarquei em Portugal e peguei o metrô para encontrar com o Ismael, da UFMG, que iria me hospedar. Chegamos na casa dele, deixei minhas coisas e saímos para almoçar. No almoço encontramos também com a Marcinha, da UFMG, e a Débora, uma carioca que mora por lá. Após uma bela picanha com farofa (que saudade!), Ismael nos deixou para fazer um trabalho da faculdade e nós três fomos fazer um tour pela cidade.
Das 17h até meia-noite, andamos Porto de cabo a rabo, parando para tomar uma cerveja e comer um Kebab (delicioso sanduíche turco/grego). Abaixo algumas fotos tiradas em Porto nesse dia.
No dia seguinte, 15/12, como todos os brasileiros do Porto estavam ocupadíssimos com atividades escolares, conheci o resto da cidade e voltei nos melhores lugares que tinha ido no dia anterior para aproveitar a luz do dia. Primeiro fui ao Estádio do Dragão, cede dos jogos do Porto. Depois do estádio, voltei para a região da Ribeira. Aproveitando um dos lugares mais bonitos que eu passei nessa viagem, me maravilhei com a vista, tirei várias fotos. Como não poderia deixar de ser, também passei por várias Caves, as lojas que produzem o famoso vinho do Porto. Todas que tinham placa ‘Degustação gratuita’ eu entrei! Mais fotos abaixo.
Mais tarde, reencontrei com o Ismael e fomos buscar a Tetê, que havia acabado de chegar na cidade. Nessa noite, nós três, mais o Tiago, paulista que mora com Ismael; e o Bruno Randazzo, da Eng. Elétrica da UFMG, encontramos um rink de patinação! Não podia tirar fotos, apenas filmar, então depois eu upo meu vídeo patinando.
No dia 16/12, passei o dia todo na faculdade com o Ismael. A noite, eu, Tetê e Alberto, mais um da UFMG, fomos num rodízio de pizzas e massas. E quando eu digo pizzas e massas, é realmente isso! Sigam comigo a lógica do lugar: Rodízio de pizzas: 14 euros. Rodizio de Massas: 13 euros. Rodizio de pizzas e massas: 11 euros. O dono tentou nos explicar a lógica dos preços, mas foi muito além da minha capacidade de discernimento. Muita comida depois, rumamos ao ‘Piolho’, bar tradicional dos estudantes no Porto. Tomamos alguns chopps de leve para encerrar a noite (na verdade tentamos ir para uma boate depois, mas estava fechada). No bar, ainda nos encontraram o Bruno e o Felipe, mais um da UFMG.
Próximo dia, 17/12, almocei e fui para uma cidade a 1 hora do Porto: Braga. Mateus, estudante de história da UFMG, fez as honras da casa. Durante toda a tarde andamos por Braga. Fomos a uma igreja no centro da cidade, depois a uma igreja mais afastada da cidade chamada Igreja do Bom Jesus. A vista desse lugar é uma coisa de outro mundo. E ter a compania de um historiador fez das visitas às igrejas muito mais interessantes. Mateus sempre caprichava nas explicações da história e como ela era refletida na arquitetura dos lugares. Sensacional.
Voltei para Porto a noite e no outro dia, 18/12, tomei meu rumo a Lisboa, de ônibus. Depois de 3 horas e meia de viagem e mais algum tempo no metrô, encontrei com o Diego, vulgo Queixudo, e o Amim, que iriam me hospedar. Nesse dia, almoçamos no bandejão da faculdade e demos uma volta pela cidade. Enquanto Porto, apesar do porto, me lembrou muito Ouro Preto pelo estilo das ruas e o modo de vida das pessoas, Lisboa era o Rio de Janeiro. Passamos pelo estádio do Sporting e fomos à Praça do Comércio, o suficiente para entrar no clima da cidade. Pelo fim da tarde, fomos para a casa do Cadu, outro intercambista, onde haveria o jantar de Natal de uma turma de brasileiros. Além dos já citados e mais alguns brasileiros desconhecidos, da UFMG estavam lá a Renata e a Gabriela, ambas da Economia.
Dia seguinte, 19/12, almoçamos em casa e fomos para região de Belém. Lá, passamos por muitos lugares legais, por exemplo um monastério antigasso, o monumento do descobrimento, o forte de Belém e o famoso pastel de Belém, que é tipo um folheado com mingau dentro, coberto de canela. Uma delícia. Essa tarde rendeu várias fotos boas.
Para finalizar a passagem por Lisboa, fomos para a casa da Renata e da Gabriela a noite e o Queixudo assou uma costela pra gente. Claro, regada a muita cerveja. Foi o primeiro dia que bebi caprichosamente até o momento. No dia 20/12, minha mãe e meu irmão chegariam no aeroporto de Lisboa às 07:30, para depois pegarmos um avião ao meio-dia. Eu havia prometido estar os esperando no desembarque. Não foi bem o que aconteceu. Às 07:45 meu celular me acorda com Robertinho me ligando e perguntando onde eu estava. Num pulo, arrumei minhas coisas, mochilão nas costas e corri pro aeroporto. Daí pra frente, são cenas do próximo capítulo.
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